É isso o que acontece quando você é convidado para um jantar na casa de amigos, que já fazem parte da família.
Fomos convidados por Ana & Mú – mundialmente conhecidos como “Madame Flotand & Alain Gouste – para um jantar daqueles para ficar na memória.
Na entrada da casa, fomos recebidos pela petit Frida – uma bela basset, cor de Cabernet Sauvignon, fã de brie e patê de campagne, que de cara solta seus “caninos” rebeldes, mas logo, logo fica extremamente doce e suave. Na sala, um lindo piano de armário de mógno, onde o pupilo do maestro Vittor Santos costuma desfilar toda a sua “catiguria”, uma mesa de centro grande e confortáveis sofás em volta, para que os amigos possam trocar figurinhas e seus últimos “segredos” antes do ato principal.
Aos cinco minutos do primeiro tempo, não contive o ímpeto e dei aquele
“confere” na cozinha/ateliê de AG. Tudo cuidadosamente arranjado de véspera. Me fez lembrar da Vó Rosa, minha avó portuguesa que deixaria Tia Nastácia e Roberta Sudbrack com água na boca. Deu pra ver que, mais uma vez, a coisa seria seríssima.
Na varanda com vista para um Cristo cor-de-rosa, o arsenal de entrada mergulhado em gelo num cubo gigante iluminado de luz verde (que faz lembrar o que deve ser um club de Ibiza antes do bumbo começar a soar) estavam os geniais espumantes brazucas: Salton Reserva Ouro e Salton Evidence. Na vitrola um som diferente...o disco lindão acabado de sair do forno musical dos anfitriões chegava aos nossos ouvidos.
Começou o jogo e entrou em campo um genial gaspacho com sorbet de manga. Dando sequência, veio um creme de baroa com folha crocante de parmesão (servido no copinho) que arrancou suspiros da arquibancada. A essa altura a Suderj já informava: "Sai Salton Ouro e Evidence; entra Joseph Drouhim, um pinot da Borgogne, o espanhol 3 ½ Squared Three e Peique Viñedos Viejos 2006 e o californiano Avalon Cabernet Sauvignon 2007 de Napa Valley", cuidadosamente na ordem escalados pelo técnico Alexandre Lalas, que com esse time, certamente livraria o rubro-negro da segundona – Peique e 3 ½, se sou o técnico da fúria roja, são titulares absolutos, refinados e redondos como era a bola do grande pequeño Raul.
Nos acréscimos ainda chegou a crocrante torta crumble de maçãs de AG e a chocante torta de amêndoas de Madame Luciana Plaas, em perfeita harmonia com o “Miner” da Alsace Dopff e Fils.
Obrigado AG & MF,foi tudo mesmo “divinal”, vocês são deliciosos!!!
P.S: Bão demais dividir esse prazer com os queridos amigos: Ariane, Isa Lima (Domitila), Faustini, Fernanda Machado, Alexandre Lalas, Luciana Plaas e a amada LM.
P.S: Bão demais dividir esse prazer com os queridos amigos: Ariane, Isa Lima (Domitila), Faustini, Fernanda Machado, Alexandre Lalas, Luciana Plaas e a amada LM.
2 comentários:
caríssimo cabôclo,
a vida nada mais é do que esses momentos de comunhão... amigos, irmãos, família ao redor da tavola.
sempre uma grande felicidade pra mim e mme Flottante.
astral maravilhoso, papos, comida e bebida idem.
que delícia me deparar aqui com o jantar transformado em poesia.. belas palavras mon cher!!
forte abraço
Alain G
PS; aproveito pra roubar a foto do gaspacho que por algum motivo (ic..) me esqueci.
Semaninha arretada essa hein minha gente !!!
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